terça-feira, 20 de maio de 2014

DIANTE DA MORTE

Sermão para ocasião especial: Funeral   
Texto: São João 11: 25,26.

Introdução:
A – Este é um momento de tristeza para todos nós...
B – O ser humano não se acostuma com a morte. Ninguém quer morrer. Todos nós gostamos da vida.
Experiência de Steve Jobs, o poderoso da Apple. Estando com um câncer sem cura, prestes a morrer, foi convidado a falar na numa universidade. Aproveitou para falar de sua doença e da esperança de continuar vivendo. Dizia: “Ninguém quer morrer. Nem mesmo aqueles que aspiram a um lugar no céu querem morrer. Eles preferem continuar vivos”.
Acredito que Steve Jobs tenha razão. Porque, se aqui neste cemitério, eu procurasse se alguém quer ir para o céu agora que caia neste buraco, quem iria cair? Certamente ninguém gostaria de ser sepultado, porque todos amam a vida.

I – NÃO NOS ACOSTUMAMOS COM A MORTE
A – Por que o homem não se acostuma com a morte?
1– Porque o homem não foi criado por Deus para morrer.
2– A morte é uma consequência do pecado.
“Então a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”. (Gén. 3:4 e 5).
“No suor do rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” (Gén. 3:19).
B – É por isso que todos os homens morrem.
1 – Pode uma criança dizer: “Eu ainda não iniciei a vida”.
2 – Pode um jovem dizer: “Eu ainda não me preparei para a vida”.
3 – Pode um idoso dizer: “Eu ainda não me enfadei da vida.”
B – A morte é inexorável. Quando Ela chega não escolhe:
1– Idade, sexo, cultura, religião, posição social, cor da pele...
2– Diante da morte todos os homens são iguais.
a)No cemitério, todos os homens estão no mesmo nível.

II – O SALÁRIO DO PECADO.
A – Que aceitemos ou não, a morte é o salário do pecado.
1 – São Paulo diz: “Porque o salário do pecado é a morte”. (Rom. 6:23 primeira parte).
2 – Mas, na segunda parte do verso, há uma esperança: “Mas o dom gratuito de Deus é a  vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Segunda parte).

III – HÁ ESPERANÇA PARA O PECADOR MORTAL
A – A morte não é o fim.
1 – Os mortos viverão outra vez por ocasião da volta de Jesus. Foi o próprio Jesus que disse: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do  juízo”. (S. João 5:28 e 29).

IV – PARA O CRENTE, A MORTE É UM SONO.
A – Jesus ilustrou este fato com a morte de Lázaro.
1 – O lar de Lázaro, Maria e Marta era o lugar onde Jesus sempre encontrava abrigo. Lázaro adoecera e logo em seguida veio a falecer. Jesus estava em outra província distante, quando soube do que acontecera.
2 – Jesus disse a seus discípulos: “Nosso amigo Lazaro adormeceu, mas vou despertá-lo”. (S. João 11:11, 12). Os discípulos, não entendendo a linguagem de Jesus, disseram: “ Senhor, se dorme, então, está vivo.”
3 – Jesus explicou-lhes claramente: “Lázaro morreu.” (V. 14)
4 – Jesus e seus discípulos se dirigiram a Betânia, lugar onde Lázaro, Maria e Marta viviam.

V – DIANTE DA MORTE 
A – Lázaro já estava sepultado fazia quatro dias.
1 – Diante do túmulo Jesus chorou. Quando os incrédulos viram Jesus chorar, pensaram: “Por que deixou Lázaro morrer?”
a)Ele não curou muitos cegos, coxos, paralíticos, leprosos... Por que deixou acontecer? Por que agora está chorando?
2 – Você que agora está chorando também, lembre-se: Nem mesmo Jesus se livrou das lágrimas. A Bíblia diz que Jesus chorou duas vezes:
a) Chorou por Jerusalém e chorou no túmulo de Lázaro.
B – Jesus orou ante ao túmulo de Lázaro. Existem muitos cristãos que acreditam que a pessoa, quando morre se é boa vai logo para o céu; se é má, para o inferno. Mas onde estava Lázaro? No céu ou no inferno?
1 - Em nenhum dos dois lugares: Lázaro estava na sepultura.
2 – Jesus disse: “Lázaro, vem para fora”.
a)Lázaro saiu do túmulo, onde estava há quatro dias.
C – Jesus é a ressurreição e a vida.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (S. João 11:25, 26).
D – “Crês isto?”
1 – Estas palavras de Jesus foram ditas a Marta, a irmã do morto.
2 – Jesus está dizendo a mesma coisa a nós, aqui, neste momento de dor: “Crês tu na ressurreição?”
a)”Eu sei” - replicou Marta – “que ele há-de ressurgir na ressurreição, no último dia”.
(1) E você que me ouve neste momento solene? Você, como Marta, crê na ressurreição?
(2) Jesus nos diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra, viverá.” (S. João 11:25).

Conclusão e apelo:

1 – Deve ser este um momento de profunda reflexão para todos nós. Hoje estamos vivos. Amanhã, não sabemos. Por isso, devemos nos preparar para a morte.
2 – Como está a sua vida com Deus? Se você morresse hoje estaria preparado?
3 – Faço um apelo à família enlutada para viver unida, aguardando a volta de Jesus, quando os mortos irão ressuscitar.
4 – Que Deus abençoe a todos nós. Amém!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dedicação de Crianças

A dedicação de crianças ao Senhor, especialmente dos primogénitos, era praticada nos tempos do Antigo Testamento. Ana dedicou seu filho Samuel a Deus e ao serviço de Sua casa (I Sam. 1:27 e 28), Maria e José trouxeram o menino Jesus ao templo em “Jerusalém para O apresentarem ao Senhor” (Luc. 2:22).

ElIen White diz sobre o assunto: “O sacerdote fez a cerimónia de seu serviço oficial. Tomou a criança nos braços, e ergueu-a perante o altar. Depois de a devolver à mãe, inscreveu o nome ‘Jesus’ na lista dos primogénitos.” — O Desejado de Todas as Nações, pág. 52.

Embora o Novo Testamento não faça uma recomendação direta a respeito desse ritual, a maneira como Jesus Se referia aos pequeninos incentiva a dedicação de crianças a Deus. Do incidente de Jesus abençoando as crianças (ver Mat. 19:13-15; Mar. 10:13-16; Luc. 18:15-17) podemos extrair seis pontos importantes:

1. Jesus abençoou as crianças. “Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Mar. 10:16).
2. A bênção concedida às crianças foi um acontecimento profundo. Todos os três Evangelhos sinópticos contam a história.
3. As crianças pequeninas foram incluídas, “Traziam-Lhe também as crianças, para que as tocasse” (Luc. 18:15).
4. Jesus não ordenou nem introduziu a bênção. Mateus registra: “mas os discípulos os repreendiam” (Mat. 19:13). E improvável que os discípulos se tivessem oposto à bênção, caso Jesus a tivesse iniciado.
5. Jesus incentivou a bênção quando os pais pediram: “Deixai vir a Mim as criancinhas, e não as embaraceis” (Mat. 19:14).
6. Jesus indignou-Se com os que se opunham à bênção: “... os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-Se” (Mar. 10:13 e 14).

Ellen White aconselha: “Tomem os ministros do evangelho as criancinhas nos braços, e abençoem-nas em nome de Jesus. Sejam dirigidas palavras do mais terno amor aos pequeninos; pois Jesus tomou os cordeiros do rebanho nos braços, e os abençoou.” — Evangelismo, págs. 349 e 350.

Entretanto, é compreensível que a dedicação de crianças seja questionada por aqueles cuja formação os

DEIXAI VIR A MIM OS MENINOS

Intr.: 1. Para muitas pessoas, crianças são apenas crianças, e constituem um estorvo ou embaraço que deve ser afastado do caminho...
2. Mas nosso Senhor, quando esteve na terra, não teve maiores favoritos do que as crianças...
3. Ele colocava-as no meio do círculo que O seguia...
4. Impunha-lhes as mãos...
5. Com terno amor e carinho abençoava cada uma delas...
6. Gentilmente convidava-as para estarem na Sua santa presença...
7. Chamava-as para junto de Si...
8. Abraçava-as com grande amor e ternura...
9. Para Jesus, as crianças eram e ainda são, os cordeirinhos do rebanho...
I. Leiamos todos juntos, sobre a terna solicitude que Jesus tinha com as crianças, no Evangelho segundo S. Mar. cap. 10:13 a 16...

A. Este incidente é relatado nas Escrituras por três evangelistas...
1. Isto constitui uma evidência da grande impressão que deve ter causado nos cristãos primitivos e da importância que lhe deram...
2. O v. 13 diz: "Então Lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse..."
a. Naquele tempo costumava-se levar as criancinhas à sinagoga para serem abençoadas pelos anciãos.
b. Com que ansiedade aquelas mães as devem ter levado a Jesus!...
c. E não é de admirar o fato delas estarem desejosas de que Jesus lhes impusesse as mãos...
d. Pois elas tinham visto o que aquelas mãos podiam fazer...
e. Estas mães tinham visto que o toque daquelas mãos fazia com que a dor e o sofrimento desaparecessem...
f. Tinham visto aquelas mãos trazerem luz aos cegos, e paz às mentes conturbadas...
3. Atraída pela maravilhosa ternura que podia ser vista no semblante de Jesus, uma mãe, com o filhinho, deixara a casa para ir em busca de um toque das Suas mãos...
a. De caminho, comunicou à uma vizinha o seu desígnio, e esta quis que Jesus lhe abençoasse os filhos...
b. Assim várias mães se reuniram, levando seus pequeninos...

B. O v. 16 diz: "Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava"... 1. O verbo grego "abençoar" pode ser traduzido por "abençoava ardentemente", o que é mais uma indicação do raro amor de Jesus, especialmente para com as crianças...

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A reforma de Ezequias

História:
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa feira. Todos os domingos ele chegava muito cedo e ficava a encher os balões... eles eram lindos de todas as cores...

Ficavam presos com as suas linhas ao carrinho...

O homem era um bom vendedor, as crianças compravam e ficavam felizes desfilando com os seus balões amarrados ao pulso...

Em um domingo um dos balões escapou, um balão azul soltou-se antes de ser amarrado... e começou a subir ganhando altura, subindo lentamente, bailando no ar e atraindo, desse modo, uma multidão de garotos. Alguns tentaram correr atrás pulando mas ele foi subindo levado pelo vento... Sem querer o acontecimento atraiu muitos meninos e meninas que vieram comprar balões naquela manhã... Os balões foram vendidos rapidamente.

Havia ali perto um menino. O garoto observava os balões a serem cheios e sairem amarrados pelo vendedor nos braços de outros meninos...

O vendedor entendeu que os balões a voar atraiam compradores e soltou. Então ele soltou o balão vermelho, algum tempo depois soltou um verde...  O pequeno pediu ao avô que lhe comprasse um balão. Recebeu duas moedinhas... enquanto se dirigia na direção do vendedor viu um balão amarelo a subir e em seguida um branco.

Ele olhou para alto, os balões subiam, subiam, subiam até... até desaparecerem da vista.

O menino, de olhar atento, seguiu a cada um por mais alguns instantes. Outros balões tinham sido soltos das crianças e o céu parecia estar com estrelas coloridas

Ficava imaginando mil coisas... Mas uma coisa o aborrecia, o homem não tinha solto nenhum balão preto. Ele tinha achado aquele tão bonito.

Então aproximou-se do vendedor e perguntou:

- Senhor, se soltasse o balão preto, ele subiria como os outros ?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, cortou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

- Não é a cor, filho, É o que está dentro dele que o faz subir.

Reforma
Muito se fala hoje em reforma e reavivamento na igreja. Essa é a nossa mais urgente mensagem. Mas, o que