terça-feira, 24 de dezembro de 2013

ELE NOS UNGE PARA TESTEMUNHAR

“O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” (IS 61.1)

Hoje, esta profecia “ainda” se cumpre diante de vossos olhos e ouvidos.

Uma afirmativa desse cunho pode soar como blasfémia para muitos, prepotência para uns, arrogância para outros ou até mesmo ousadia para bem poucos.

Mas o que eu quero dizer é que esta profecia escrita por Isaías, e citada por Jesus em Luc 4.18, “ainda” se cumpre nos nossos dias, pois o espírito do Senhor “ainda” está sobre mim, sobre você; Sobre nós. Para fazermos a sua obra e capacitar pelo poder do Espírito Santo.

Todos que somos cheio do Espírito Santo devemos participar do ministério de Jesus. E para fazermos assim precisamos estar profundamente conscientes da extrema necessidade e miséria da raça humana, resultante do pecado e do poder de Satanás.

Isaías 61.1 descreve o ministério do Messias, mas a profecia de Isaías vai além daquele dia em que Jesus pega o pergaminho e lê exatamente estas palavras. Ali Isaías pelo Senhor a ver a você e a mim. Pois todo aquele que recebeu o Espírito do Senhor é capaz de fazer a obra d´Ele.

O texto descreve esse tão maravilhoso ministério que Cristo exerceu e nos deixou por herança.

1. “PORQUE O SENHOR ME UNGIU.”
Fomos ungidos para dar continuidade ao ministério de Jesus. Se não estivermos ativos dentro daquilo para o qual fomos chamados, estaremos sendo, então, negligentes para com o chamado de Deus para nossas vidas. Fazendo uma pequena análise do ministério de Cristo, ele pregou, ensinou, curou e libertou. Nós hoje temos o privilégio de sermos chamados: Cristãos. Agora preste atenção nos significados das palavras:

Cristãos: seguidor de Cristo.

Seguidor: ir atrás de; aderir a; tomar como modelo, prosseguir, continuar, suceder.

Cristo (grego): Ungido.

Ungido: dar posse, investir de autoridade, separado para o uso sagrado.

O problema é que muitos ainda têm um pensamento negativista e saem por aí dizendo que não tem a unção do Senhor.

“Mas vós tendes a unção que vem do Santo, e sabeis tudo.” (1João 2.20)

Paulo também atestou a mesma coisa: De que somos ungidos, separados para a obra do Senhor, e mais, Paulo afirma que somos SELADOS com o Espírito Santo. “Aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus.” (2Cor. 1.21-22)

Muitas vezes nos pegamos questionando: “Que obra é essa? Que ministério é esse que Jesus fez e quer que façamos iguais?”

O ministério de Jesus se resume em três palavras, a saber: Pregação, Cura e Libertação. Foi para isso que ele nos ungiu, foi para isso que Ele em sua oração em João 17 faz questão de dizer que “não ora somente por ‘aqueles’, mas por todos que irão crer nEle pela Palavra”, E isso incluía a todos nós hoje aqui. Jesus estava orando por você, ele já te via.

2. “PREGAR AS BOA NOVAS AOS MANSOS.”
Jesus nos ungiu para pregar as boas novas, não somente aos mansos, mas também a todos quantos necessitam da salvação em Cristo Jesus.

E que boas novas são essas? As boas novas que devemos pregar relaciona-se que Jesus nasceu sem glória alguma, Deus que se tornou um Homem, o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. (Tito 2.14)

Assim como JESUS, todos os outros profetas, a quem se atribui o surgimento das diversas religiões,
Siddhartha Gautama-Buda; krishna, Maomé, etc. morreram, apesar de respeitarmos todas as religiões, mas as semelhanças param por aí, pois o Único que ressuscitou foi JESUS. Glórias a Deus por isso.

“enviou-me a restaurar os contritos de coração...”

Isso implica em curar o espiritual e fisicamente quebrantados de coração, quebrantados de alma. O mundo vive hoje uma das piores fases já vividas, chegando a ser pior que a da época de Noé. A depravação social, cultural e espiritual está em pontos alarmantes e o pior; crescente.

Para isso Deus nos ungiu, para isso o Espírito do Senhor está sobre nós para restaurar os corações, restaurar o ser humano ao privilégio de estar perto de Deus, que conhecê-lO, de senti-lO, restaurar aquilo que o diabo tomou que é o direito de sermos chamados filhos de Deus.

3. “PROCLAMAR LIBERDADE AOS CATIVOS, E A ABERTURA DE PRISÃO AOS PRESOS.”

“Liberdade” é um dos anseios mais acen­tuados do ser hu­ma­no. Desde os pri­mór­dios de sua existência isso tem sido evi­denciado. Já na infância o ser humano conduz a sua atitude para agir com liberdade. Ninguém quer ser contro­la­do, tutelado, monitorado. Ninguém quer ter dono e sub­me­ter a outros o seu modo de agir. Esse sentido de “independência” é da natureza humana e se revela nas diversas áreas de atuação do homem, seja como indivíduo, como no contexto nacional, social, familiar, político, e até religioso. As aspirações de liberdade são notórias e constantes e têm sido a razão dos grandes e sangrentos conflitos humanos, escrevendo as páginas mais negras da história.

Liberdade aos cativos é abrir os olhos dos cegos espiritualmente pelo mundo e por Satanás, é revelar a verdade implícita na boa nova de Cristo que é a verdadeira liberdade, a liberdade da prisão do pecado “se verdadeiramente o filho vos libertar, sereis livres” (João 8:36) é essa liberdade que temos que pregar, é essa liberdade que fomos ungidos a proclamar. “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.” (Gálatas 5:1).

“O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” (IS 61.1)

Pregar, Curar e Libertar resumindo: Deus nos ungiu para resgatar o mundo.

Lembro-me da operação de resgate da senadora Colombiana Ingrid Betencourt alguns outros reféns das FARC por 6 anos.

Ela conta que durante a operação só se viu aliviada quando ouviu alguém dizer “estão Livres”.

Nós ouvimos Cristo dizer: “vocês estão livres”. Não só isso. Quando nos damos conta desse resgate Ele já nos tinha colocado na família de Deus e nos ensinava a chamar a seu Pai de Papai.  Podemos sair de certo indiferentismo espiritual e nos deixar contagiar pela alegria dessa liberdade.

Então, que tal fazer das palavras da Ingrid as nossas: “Mas quando ouvimos que estávamos “livres”, gritamos, choramos e pulamos! É um milagre, um “milagre” de Deus!”

Perguntaram à Ingrid o que ela faria agora que estava livre. Ela disse que iria batalhar para resgatar muitos outros prisioneiros. Ela não quer ficar apenas nos gritos, no choro e nos pulos.


Façamos o mesmo. Vamos pregar o evangelho a toda a criatura, porque Ele nos ungiu para isso!

1 comentário:

Edilson Santos disse...

Que texto maravilhoso, Deus continue lhe usando...