domingo, 12 de dezembro de 2010

O Cântico ao Cordeiro de Deus

Introdução:

Jesus é o Cordeiro de Deus e por Seu sacrifício, todos os remidos O louvarão.
O Céu vive um clima de música e louvor. Esta é uma das características do Paraíso de Deus. O louvor está sempre presente na ordem do dia.
Embora por toda a eternidade passada, presente e futura, o Céu viva o clima do louvor, haverá um momento especial na história do Universo quando os redimidos vão cantar um cântico de vitória.

Será um hino de louvor ao nosso Deus e ao Cordeiro.
Será o cântico da vitória sobre o pecado, sobre este mundo e sobre Satanás. Será também um cântico de vitória sobre a morte, pois a vida florescerá para os remidos de uma maneira interminável. Começa para os remidos a vida eterna que é conferida aos vencedores. Jesus afirmou: “Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no Paraíso de Deus”. Apocalipse 2:7. “Ao vencedor dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e me sentei com meu pai no seu trono”. Apocalipse 3:21.

Comer da árvore da vida significa viver eternamente com o Senhor e assentar no trono com Ele significa reinar com Jesus para sempre.
Vamos ler sobre o Cântico do Cordeiro no livro de Apocalipse 15:2-4. (Ler o texto).
Se compararmos este texto que retrata o Cântico do Cordeiro, com o que está escrito em Apocalipse 7:9-14, vamos ter uma visão mais ampla dos que estarão no mar de vidro cantando o Cântico do Cordeiro.

I – Cântico dos Vencedores:

Quem vai cantar o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro?
Na visão que João teve dos glorificados, ele viu uma grande multidão, tão grande que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Uma representação fiel dos habitantes do Planeta. Uma seleção composta de pessoas de todos os lugares do mundo.

Os redimidos ou remidos, estavam vestidos de vestiduras brancas, símbolo de pureza; e com palmas nas mãos, símbolo de vitória.
João diz também que estavam numa praça semelhante a um mar de vidro, mesclado com fogo. Esta foi a melhor maneira de definir a beleza da praça onde ele viu os redimidos.
João os chama de vencedores. Venceram pelo sangue do Cordeiro e estavam de pé, tinham nas mãos as harpas de Deus.
Estavam de pé porque venceram.
Venceram a besta e sua imagem quer dizer que venceram as provações e perseguições impostas aos filhos de Deus pelos poderes do mal.
No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes - os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, a receberem o sinal da besta, o povo de Deus, no entanto, não o receberá. O profeta de Patmos contempla os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número de seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro.

Em Êxodo 15, está o cântico de Moisés. Cântico de louvor a Deus após a passagem pelo Mar Vermelho. É um cântico comemorando a vitória de Deus ao tirar Seu povo do Egipto.
Quando rompeu a manhã, esta revelou às multidões de Israel tudo que restava do seu poderoso adversário: os corpos, vestidos de malha, arremessados à praia. Do mais terrível perigo restara um completo Livramento. Aquela vasta e indefesa multidão - escravos não acostumados à batalha, mulheres, crianças e gado, com o mar diante de si, e os poderosos exércitos do Egipto fazendo pressão na retaguarda - vira seu caminho aberto através das águas e os inimigos submersos no momento do esperado triunfo. Apenas Jeová lhes trouxera livramento, e para Ele volveram os corações com gratidão e fé. Sua emoção encontrou expressão em cânticos de louvor. O Espírito de Deus repousou sobre Moisés, que dirigiu o povo em uma antífona triunfante de acções de graças, a primeira e uma das mais sublimes que pelo homem são conhecidas.

Este cântico e o grande livramento que ele comemora, produziram uma impressão que nunca se dissiparia da memória do povo hebreu. De século em século era repercutido pelos profetas e cantores de Israel, testificando que Jeová é a força e livramento daqueles que nEle confiam.
Aquele cântico não pertence ao povo judeu unicamente. Ele aponta, no futuro, a destruição de todos os adversários da justiça, e a vitória final do Israel de Deus. O profeta de Patmos vê a multidão vestida de branco, dos que "saíram vitoriosos", em pé sobre o "mar de vidro misturado com fogo", tendo as "harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro". Apocalipse 15:2 e 3.

O Cântico do Cordeiro será o cântico dos remidos após vencerem este mundo de pecado, quando estivem do outro lado da eternidade.
O Cântico retrata o poder de um Deus que ama Seus filhos. Fala das admiráveis obras de Deus, o Senhor Todo-Poderoso. Fala de Sua justiça e de Seu reino. E por Sua santidade todos O adorarão.
É um cântico com sabor de liberdade e amor, gratidão e reconhecimento, louvor e adoração.
O desejo de Deus é que você e eu façamos parte daquela multidão que cantará o Cântico do Cordeiro lá no Mar de Vidro.

I I – Jesus é o Cordeiro do Cântico:

João viu a misericórdia, a compaixão e o amor de Deus de mistura com Sua santidade, justiça e poder. Viu encontrarem os pecadores um Pai nAquele a quem eles, por pecadores que eram, foram levados a temer. E olhando para além da conclusão do grande conflito, contemplou Sião e também os que saíram vitoriosos, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro. Apocalipse 15:2-3.
O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do “Leão da tribo de Judá”, e de um “Cordeiro, como havendo sido morto”. Apocalipse 5:5-6. Esses símbolos representam a união do omnipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.

Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: “Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor. Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra e glória e o domínio pelos séculos dos séculos”. Apocalipse 5:12-13.

Posto que os pesares, dores e tentações da Terra estejam terminados, e removidas suas causas, sempre terá o povo de Deus um conhecimento distinto, inteligente, do que custou a sua salvação.
A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. Jamais se olvidará que Aquele cujo poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplandecentes serafins se deleitavam em adorar - humilhou-Se para levantar o homem decaído; que Ele arrostou a culpa e a ignomínia do pecado e a ocultação da face de Seu Pai, até que as misérias de um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e aniquilaram a vida na cruz do Calvário.
O fato de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar Sua glória e humilhar-Se por amor do homem, despertará eternamente a admiração e a adoração do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue.

III – O Cordeiro é nosso Resgatador:

O Antigo Testamento fala do resgatador como uma pessoa ligada à família, isto é: um parente. Quando alguém do povo de Deus no Antigo Testamento ficava endividado e suas terras tinham que ser vendidas, de acordo com a lei, a terra e também os familiares podiam ser resgatados por um parente próximo. (Para compreender isto, ler o livro de Rute).
Nosso planeta e nós mesmos, vivíamos uma situação idêntica. A terra e seus moradores foram entregues a Lúcifer com a queda de Adão e Eva.
Alguém deveria nos resgatar e Jesus tornou-se nosso irmão para ser o nosso resgatador.
O Cordeiro é digno de louvor porque como nosso parente chegado Ele abriu os selos, isto é: Ele nos resgatou. Em Apocalipse 5:9 está escrito: Com o teu sangue compraste para
Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.

Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da natureza, cada mácula na pureza do homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição do remorso, ao contemplar a iniquidade que era dominante, e, em resposta às suas advertências, deparar com a acusação que lhe faziam como causa do pecado. Com paciente humildade, suportou durante quase mil anos a pena da transgressão.
Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, e morreu na esperança da ressurreição. O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.

Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, digno é o Cordeiro que foi morto e reviveu. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração.

Esta reunião é testemunhada pelos anjos que choraram quando da queda de Adão e rejubilaram ao ascender Jesus ao Céu, depois de ressurgido, tendo aberto a sepultura a todos os que cressem em Seu nome. Contemplam agora a obra da redenção completa e unem as vozes no cântico de louvor. O próprio Jesus vendo os frutos de seu trabalho, exulta também.
O mistério da cruz explica todos os outros mistérios.
Ver-se-á que Aquele que é infinito em sabedoria não poderia idear plano algum para nos redimir, a não ser o sacrifício de Seu Filho. A compensação desse sacrifício inunda o coração dos remidos de alegria. E majestosa é também a alegria de Deus ao povoar a Terra com seres resgatados, santos, felizes e imortais. O resultado do conflito entre o Salvador e os poderes das trevas é alegria para os remidos, redundando para a glória de Deus por toda a eternidade. E tal é o valor de cada alma que o Pai está satisfeito com o preço pago; e o próprio Cristo, contemplando os frutos de Seu grande sacrifício, exulta e fica satisfeito.


Conclusão:

Nunca em toda a história se viu ou se ouviu algo semelhante. O Universo inteiro rejubilará com o Cântico que será prestado ao Cordeiro.
Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Ele é digno de louvor.
Pela graça de Deus você e eu estaremos lá, louvando a Jesus o Cordeiro de Deus.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ESCOLHA ENTRE A VIDA E A MORTE, O BEM E O MAL, A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO

Deuteronómio 30:15-20
"15 Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. 16 Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres. 17 Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires, 18 declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres. 19 O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, 20 amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraão, a Isaque e a Jacó, que lhes havia de dar".
1. A vida impõe não raramente "escolhas", decisões a tomar. Se não soubermos optar por decisões sábias corremos o risco de perder privilégios e suportaremos grandes desilusões. No mundo em que vivemos somos pressionados a assumir posição entre obedecer ou desobedecer, estudar ou não estudar, trabalhar ou não trabalhar, casar ou não casar, etc. Certamente tais decisões poderão trazer bênçãos sobre nossa vida, ou maldições. Daí a necessidade de fazermos a escolha certa para não vivermos de maneira frustrada, convivendo com fracassos!
2. O texto de Moisés já velho, em fim de carreira, prestes a passar a liderança do povo de Israel a Josué. A sua missão até ali, tinha sido um sucesso! Deus o abençoara profundamente à frente de seu povo! Agora, antes de transmitir a incumbência a Josué, Moisés, sob a inspiração divina, transmite princípios que se observados pelo povo, fariam deles uma nação poderosa para desbaratar os seus inimigos na conquista da terra da promessa. Porém a negligência em observar tais princípios, traria sobre eles a derrota e o fracasso.
3. Quais são, então, as escolhas propostas? Vejamos:
DEVERIAM ESCOLHER:
I – ENTRE A VIDA E A MORTE V. 15
"Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal..."
1. A questão de "vida" ou "morte" na forma como é colocada por Moisés envolvia uma avaliação séria do povo na tomada de decisão. A palavra "vida" vem do termo hebraico "yx – chay" que significa "vivente", "vivo", uma referência tanto à vida animal e vegetal, como também à vida humana. Considerando a palavra em termos humanos, a vida aqui é "longa" e "prospera". Já a palavra "morte", é o hebraico "twm - maveth", "morrer prematuramente". Podemos afirmar que diante da escolha proposta, o povo de Deus iria, ou prolongar a vida de maneira próspera, ou morrer na miséria prematuramente.
2. A Palavra de Deus nos mostra como a vida ou a morte podem determinar o nosso estilo de vida e consequentemente os nosso destino na terra.
a) Morte:
1) Veja como Jób em momento de estrema desgraça descreve a morte – "O meu rosto está todo afogueado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte", Jób 16.16. A sua desventura, fazia com que ele presumisse a morte prematura. A expressão "...sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte", descreve de maneira clara o estado de Jób, que antevia a morte, caso a sua sorte não fosse mudada. A sua previsão é clara em 30.23:, "Pois eu sei que me levarás à morte e à casa destinada a todo vivente".
2) David assusta-sefrente à morte, "Estremece-me no peito o coração, terrores de morte me assaltam", Sal. 55.4. O seu sofrimento era tão intenso que David antevê o fracasso, que certamente o levaria à morte. Isto causava-lhe terror. Certamente a morte causa pavor àqueles que não tem vida eterna! Porém, quanto aos verdadeiros filhos de Deus, temos a promessa da Palavra de que somos libertos do pavor da morte: "...e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida", Hb 2.15.
3) Porém existem pessoas que fazem aliança com a morte, "A vossa aliança com a morte será anulada, e o vosso acordo com o além não subsistirá; e, quando o dilúvio do açoite passar, sereis esmagados por ele", Is 28.18. Este textoo refere-se aos acordos políticos de Israel com o Egipto e Samaria. Mais adiante estas nações seriam instrumentos de morte para o povo. Estes acordos eram abomináveis ao Senhor, tanto é, que Ele tomava a iniciativa para anulá-los. Certamente, temos aqui uma referência àqueles que não conhecem o real significado da morte, e caminham no limiar do perigo! Fazer aliança com a morte significa preparar-se para colher a calamidade, o infortúnio e desgraça.
b) Vida:
1) Jób reconhece que a vida está nas mãos de Deus, "Na sua mão está a vida de todo ser vivente, e o espírito de todo o género humano", Jób 12.10. Ver também Jób 33.4, "O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida". Quando morre uma pessoa prematuramente, é comum ouvirmos alguém dizer: "Esta pessoa tinha muito para viver". Ao pensarmos assim, esquecemo-nos que a vida está nas mãos de Deus. É Deus quem permite que alguém continue a viver ou morra. Há exemplos na Palavra de Deus de vidas que foram ceifadas prematuramente pela interferência direta do Todo-Poderoso. Um desses exemplos sobre a acção de Deus provocando uma morte antecipada, podemos ver em Atos 12.21-23, "21 Num dia designado, Herodes, vestido de trajes reais, sentou-se no trono e dirigia-lhes a palavra. 22 E o povo exclamava: É a voz de um deus, e não de um homem. 23 No mesmo instante o anjo do Senhor o feriu, porque não deu glória a Deus; e, comido de vermes, expirou".
2) O Temor a Deus é a fonte de Vida, "O temor do Senhor é uma fonte de vida, para o homem se desviar dos laços da morte", Pv 14.29. Quando alguém vive debaixo do cuidado e do temor do Senhor, a sua vida é prolongada na terra. Embora a expressão "...laços da morte", possa designar uma acção do nosso arqui-inimigo, ou dos seus demónios usando pessoas para nos atingir, é bem verdade que ela também descreve a morte iminente daqueles que não vivem debaixo do temor do Senhor. Não raramente, os demónios provocam acidentes, impulsionam guerras, devastações, etc., para destruir vidas humanas. Porém aquele que vive pelo temor de Deus, será certamente preservado de muitas situações de risco. A sua vida é guardada pelo Poderoso!
3) A vida está associada à prática da justiça e à bondade, "Aquele que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra", Pv 21.21. Neste texto podemos ver claramente que o servo de Deus que vive na prática da verdadeira justiça, e ao mesmo tempo é bondoso no trato com os seus semelhantes, encontrará a "vida, a justiça e a honra". Vale a pena viver em justiça, que a colheita é farta!
3. Pelas descrições acima acerca entre a morte e a vida, podemos dizer que uma escolha sábia não penderá pelo lado da morte.
II – ENTRE O BEM E O MAL
V. 15 "Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal..."
1. Da mesma forma, o homem precisa aprender a escolher entre o bem e o mal. A palavra "bem", vem do hebraico "bwj - towb" – Aquilo que é "bom", "agradável", "amável", "que traz benefício", etc.. E a palavra "mal", vem do hebraico "er - rá", significando "ruim", "desagradável", "infeliz", etc.
2. Desde o princípio, e isto podemos ver no livro de Génesis, há uma descrição do homem como sendo mau na sua natureza: "Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente", Gén 6.5. Esta visão de Deus em relação ao homem é compatível com as acções deste após a queda no Éden e a sua consequente degradação. É certo, porém que a geração do início de Génesis, foi engolida e dizimada pelas águas do dilúvio. Porém a semente do mal não foi totalmente erradicada, como podemos ver mais tarde no registo bíblico:
a) Sl 5.9, "Porque não há fidelidade na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua". Observe as expressões "suas entranhas são verdadeiras maldades" e "sua garganta é um sepulcro aberto". Estas expressões mostram claramente que o mal é residente no interior do homem. No dizer de Jesus ele vem de dentro, do coração e exterioriza acções destrutivas, "18 Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. 19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias", Mt 15.18-19.
b) Ec 9.3, "Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos". Novamente podemos observar como Salomão descreve o mal como sendo algo ligado ao "coração dos filhos" e há "desvarios no seu coração". Certamente é através do coração do homem que o mal é irradiado, provocando ações pecaminosas!
c) Rm 7.18-20, "18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. 19 Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. 20 Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim". Neste texto, Paulo nos apresenta o dilema de sua vida e consequentemente o dilema da vida de todo filho de Deus. Como filho de Deus, ele desejava praticar somente o bem, porém em razão de sua natureza pecaminosa propensa para o mal, se vias às voltas com atos contrários à sua vontade.
3. Com esta inclinação para o mal, a raça humana tem caminhado a passos largos para a destruição e a morte. Não há quem busque o bem! No dizer de Paulo aos romanos, "todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só", Rm 3.12.
4. Voltando nossos olhares para proposta divina em nosso texto básico, o homem precisa fazer uma escolha entre o bem e mal. É evidente que por si só, em razão de sua natureza pecaminosa, este homem não poderá chegar a lugar algum. Porém através de Cristo, uma nova possibilidade surgiu! Temos a garantia de que através dEle, podemos trilhar o caminho do bem. Veja nos textos abaixo como o retorno ao bem é possível:
a) Lc 6.45, "O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca". É verdade que não há qualquer homem bom na terra. Um só é bom (Mt 19.17), e este "um" é Deus. O "homem bom" nas palavras de Jesus é aquele que passou pela sua cruz. Através da cruz de Cristo, podemos agora nos tornar bons e praticar atos de bondade.
b) Jo 5.29, "...os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo". Observe a expressão: "os que tiverem feito o bem", que é uma expressão alusiva àqueles que foram salvos pela graça de Deus. Somente se levantarão na "ressurreição da vida", os redimidos, aqueles que tiveram suas vestes lavadas no sangue do Cordeiro, "Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas", Ap 22.14.
5. De acordo com os textos acima, podemos ver que existe uma possibilidade do homem deixar o mal e praticar o bem. Esta possibilidade nos vem através do Senhor que derramou seu sangue como remissão de nossos pecados. Ao nos entregarmos a Cristo sem restrições, Ele criará em nós pelo seu Espírito, condições reais para praticarmos o bem e nos prepararmos para a "ressurreição da vida".
III – ENTRE A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO
V. 19 "O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição..."
1. Temos ainda o contraste entre duas palavras significativas: a bênção e a maldição. A palavra "bênção", vem do terno hebraico "hrkb - Barakah", e quer dizer "prosperidade", "presente", "dom"; a palavra "maldição", é o hebraico "hllq - qalalah", e significa "difamação".
2. A palavra maldição está sempre ligada à desgraça, miséria, ou a uma desventura, ou a um acontecimento funesto. Vejamos o uso desta palavra nas Escrituras:
b) Is 24.6, "6 Por isso a maldição devora a terra, e os que habitam nela sofrem por serem culpados; por isso são queimados os seus habitantes, e poucos homens restam". Temos aqui o cumprimento relativo ao texto anterior. Houve desobediência ao Senhor e a nação teve que amargar grandes maldições, como a invasão inimiga, queimando suas casas juntamente com seus habitantes.
c) Jr 23.10, "Pois a terra está cheia de adúlteros; por causa da maldição a terra chora, e os pastos do deserto se secam. A sua carreira é má, e a sua força não é reta". Aqui até mesmo os animais sofrem, pois as pastagens secaram deixando-os sem alimentos, fruto da maldição lançada sobre o povo.
3. Já a palavra bênção, descreve a bem-aventurança do justo, daquele que teme a Deus e anda em seus caminhos:
a) Gn 12.2, "Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção". Temos aqui uma descrição da chamada de Abraão, onde Deus promete abençoar-lhe, perpetuando seu nome na terra, transformando-o numa bênção para outras nações.
b) Gn 39.5, "Desde que o pôs como mordomo sobre a sua casa e sobre todos os seus bens, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor estava sobre tudo o que tinha, tanto na casa como no campo". José, um símbolo de Cristo, enfrentou o dissabor e a revolta de seus irmãos, que o venderam como escravo. No Egito, na casa de Potifar, que o comprara dos ismaelitas, começou a provar a bênção de Deus, bênção esta, também extensiva ao seu dono.
c) Is 44.3, "Porque derramarei água sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre a tua descendência". Aqui, temos a promessa da bênção divina, não somente sobre nós, mas também sobre nossa posteridade. Quando caminhamos debaixo da bênção de Deus, nossos filhos e netos também serão abençoados. A promessa divina é que a sua misericórdia atingirá "...até mil gerações daqueles que me (o) amam e guardam os meus (seus) mandamentos", Êx 20.6.
4. Quando escolhemos a maldição em lugar de bênção, não precisamos dizer que fizemos uma escolha desastrosa!
CONCLUSÃO
1. Pudemos ver nesta noite o contraste entre "vida ou morte", "bem ou mal", "bênção ou maldição". Tais palavras e conceitos foram colocados ao povo de Israel como opção de escolha. Teriam eles liberdade para escolher entre viver ou morrer, praticar o bem ou o mal, serem abençoados ou amaldiçoados. Porém ao optarem pelo lado mal, iriam sofrer as conseqüências da funesta escolha.
2. Hoje também, como povo de Deus, a mesma opção nos é dada pelo Senhor. Muitos acabam a trilhar o caminho da morte, do mal e da maldição. Por esta razão, estão em constante sofrimento e dor. Que sejamos sábios para escolher a vida de Deus para gozarmos dos privilégios da sua Palavra!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A SEGUNDA PALAVRA DE JESUS NA CRUZ

1ª Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem.
Lucas 23:33,34.

2ª Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso.
Lucas 23:42,43.

3ª Mulher, eis aí o teu filho.”
4ª Deus meu, por que me desamparaste?
5ª Tenho sede.
6ª Está consumado.
7ª Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.

Continuando o estudo sobre as sete últimas palavras de Cristo na cruz que podem ser comparadas, também, às sete declarações de amor e esperança, hoje vamos estudar a segunda palavra, que está escrita em Lucas 23:39 a 44.

Olhemos, neste momento, para a montanha solitária onde estão cravadas três cruzes. Jesus está no meio. Ao Seu lado dois ladrões. O Mestre está a pregar o Seu último sermão. O Seu púlpito é uma cruz. O Seu auditório, apenas duas pessoas: dois homens que nunca quiseram saber nada de Jesus; dois ladrões que, em decorrência dos seus erros, estão ali, pendurados na cruz, à espera da morte.

Mas, porque razão estes dois ladrões foram castigados assim? Aqui há algo que precisamos entender.

De Jerusalém saíam dois caminhos: um descia para Jericó que estava na parte baixa e o outro, subia para o Gólgota.

No primeiro caminho, quem ia para Jericó era frequentado por ladrões que se escondiam nas sombras da noite para matar, roubar e violentar. Daí surgiu a parábola do Bom Samaritano que nos fala de um homem que foi assaltado no caminho que descia para Jericó (Lucas 10:25-34).

O que esses homens que se escondiam nas trevas da noite não sabiam é que por terem descido para Jericó, teriam que subir para o Calvário, porque mais cedo ou mais tarde a sociedade os prenderia e seriam julgados e condenados.

Como era essa condenação? Eram condenados com a pena de morte, a pena de crucifixão.
Hoje, não podemos compreender plenamente o que isso significava. Na realidade a pena de morte por crucifixão não era tão simples como a morte na cadeira eléctrica, na câmara de gás ou por fuzilamento.

Esta morte era cruel, terrível, miserável – a pior das mortes. A sociedade tinha inventado este tipo de morte para vingar-se dessa gente ameaçadora e que colocavam a vida em perigo de pessoas inocentes. As pessoas cansavam-se!

Se roubarem o nosso carro, não ficamos irados?
Não sentimos raiva quando entram na nossa casa e levam os nossos bens? Não fica com raiva, quando essa gente a quem não fizemos nada de mal invade a nossa privacidade e matam os nossos queridos?

Por isso, a sociedade em Jerusalém, cansada dos abusos desses marginais, inventou uma morte cruel. E em que consistia a morte por crucifixão?

Deitavam a cruz no chão e sobre ela amarravam o condenado. Pregavam as suas mãos e pés. Mas ninguém morre porque alguém lhe fez dois buracos nas mãos. Se os pregos fossem colocados na cabeça, no coração, seria diferente, mas nas mãos o máximo que pode acontecer é sangrar.

Então, o objectivo desse tipo de morte, ao pregar-se as mãos e os pés, não era matar imediatamente, mas castigar da pior forma possível. Veja como isso acontecia.

Depois de pregarem o condenado, levantavam a cruz. Então as coisas começavam a ficar difíceis para o bandido, porque com o peso do corpo as carnes começavam a rasgar-se, o sangue começava a sair em torrentes e devido ao sangramento, o ladrão enfraquecia, ficava debilitado.

Durante quanto tempo essa pessoa ficava pendurada na cruz? A lei dizia que o seu corpo só poderia ser retirado da cruz depois de morto. E quanto tempo durava esse processo até à morte? Dependia da resistência do condenado. Alguns resistiam seis horas, outras doze horas, vinte e quatro horas. Alguns resistiam dois, três dias, sem comida, sem bebida e a sangrar. A única autorização era passar-lhe de hora em hora um pouco de vinagre nos lábios, mais nada.

Ali ficava ele pendurado. De dia o Sol queimava. Imagine o sangue a secar nas mãos, as moscas pousavam em cima do seu corpo ensanguentado e ele sem mãos para se mexer, defender-se. E, com a febre a aumentar, sentia muita sede...

Quando a noite chegava, o frio gelado como uma chicotada castigava o seu corpo ferido e seminu. Alguns contraiam pneumonia e morriam. Outros enfraqueciam lentamente, gota a gota.

Era uma morte terrível, porque além de se sentir intensa dor, o crucificado tinha tempo necessário para lembrar-se de toda a sua vida passada, de todos os seus erros. Chegava um momento em que ele não aguentava mais. Chegava a um momento em que ele gritava aos soldados lá em baixo: “Por favor, tenham piedade de mim, matem-me, matem-me, dêem-me o golpe final, não aguento mais!”

Mas os soldados diziam: “Não! Ti tens de morrer lentamente e lembrar-te de tudo o que fizeste no caminho de Jericó. Como roubaste, assaltaste, mataste gente inocente, pacífica e que nunca te fez nada. Morre aí, derrama a tua vida gota a gota.”

Agora eu quero que imaginem comigo o Calvário. Três cruzes lá na montanha. Dois tinham motivos suficientes para morrer; o do meio era o que mais tinha motivos, porque o da direita e o da esquerda pelo menos morriam somente por eles, mas o do meio morria pelos outros.

Uma das coisas impressionantes em Jesus é que ao nascer foi rodeado por animais (Lucas 2:6,7) e, ao morrer, por criminosos. Ao morrer, não escolheu ficar ladeado dos melhores cidadãos, dos homens mais ilustres. Não escolheu morrer rodeado por homens famosos, como artistas da TV, jogadores de futebol, políticos. Ao morrer, foi rodeado por dois bandidos. Porque foi deste modo?

Jesus foi sempre coerente. Quando esteve nesta Terra andou e com os excluídos da sociedade, os considerados pecadores. Quando lemos o Novo Testamento vemos que Jesus anda com ladrões, publicanos, prostitutas, a ralé, os párias da sociedade. Que mãe gostaria de ter um filho assim?

Lucas 15:2 “E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.” Jesus misturava-se com pecadores. Viveu entre pecadores. Mas o que mais nos impressiona é que quando morreu, escolheu morrer entre pecadores. Morreu cravado, pregado entre dois ladrões. Dois seres humanos em quem a sociedade tinha perdido toda a esperança de recuperação e por isso iam morrer.

Dois seres humanos selvagens, imorais, sem sentimentos, que passaram toda a vida no pecado. Ou se calhar desviaram-se do caminho certo? Até aos 17 ou 20 anos iam à Sinagoga com os pais! Depois zangaram-se com alguém na Sinagoga e foram-se embora!

Mas, Jesus parece que escolheu, (Gál. 1:4) porquê? “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10) Ele escolheu morrer entre os pecadores porque tinha uma missão. Queria transformar a vida daqueles homens. Aí estava a grandeza do ministério de Cristo.
* Viveu entre pecadores para os salvar,
* e morreu entre pecadores para os salvar.

Quando Se separava da multidão era unicamente para receber poder do Seu Pai e logo saía para pregar, transformar vidas e mostrar o amor maravilhoso do Pai.

Assim, nunca nos devemos esquecer de que o nosso Senhor Jesus que conhecia tudo, que sabia tudo, gastou a Sua vida para transformar pecadores e exalou o último suspiro acreditando nos piores seres humanos.

Isso quer dizer que o ministério de Cristo teve resultado? Sim e não! Não, porque um dos ladrões, olhou para Ele e disse: “Se Tu és o Cristo salva-te e salva-nos.”
- “Se tu és o Cristo”- lembram-se do que Satanás disse a Cristo lá no deserto? “Se tu és o Cristo, lança-te ...”
- Lembram-se do que os sacerdotes disseram? – “Se tu és o Cristo, desce da cruz.” E, agora, o ladrão disse: “Se tu és o Cristo, salva-te...”

O problema desse homem é que ele não sentia necessidade espiritual, estava consciente, apenas, da sua necessidade física. Não estava arrependido, não confessou. Ele somente queria alívio para a difícil situação em que se encontrava.

Esse homem mostra a realidade de todos os tempos. Milhões de pessoas seguem a Jesus simplesmente por interesses terrenos. Porque Jesus pode curar ou derramar uma bênção para encontrar um bom emprego, ou porque pode tirar o filho da miséria em que está a viver ou porque pode trazer o marido ou a mulher de volta.

São as motivações ocultas que muitas vezes trazemos no coração. Qual é a nossa motivação para seguir a Jesus?
Pense no raciocínio do primeiro homem: “Se tu és o Filho de Deus, salva-me. Porque se me salvares, se me tirares da cruz, acreditarei que Tu és o Filho de Deus. Se tu me curares, saberei que tu és o Filho de Deus. Se não me curares, então qual é o mérito em Te seguir?”

Quer isto dizer que desejar ser curado é errado? Claro que não! Peça a Deus um milagre. Acredite no poder divino, mas não faça disso a motivação para seguir a Jesus.
Quero segui-Lo sem esperar nada d´Ele. Quero segui-Lo simplesmente porque Ele me amou primeiro. E você?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A PRIMEIRA PALAVRA DE JESUS NA CRUZ

INTRODUÇÃO: Lucas 23: 33, 34

1- As sete palavras do Calvário.Aqui está a primeira declaração solene na Cruz, são sete! Foi o maior discurso de despedida da história do mundo. Foi proferido por Jesus no púlpito da cruz, na capela do Gólgota, na sexta-feira antes da Páscoa e por volta de trinta e três anos após o Seu nascimento. Apesar das Escrituras Sagradas cobrirem milhares de anos e registarem as palavras de centenas de homens e mulheres em vida, pouquíssimas palavras de pessoas à beira da morte foram registadas na íntegra, como no caso de Jesus.

Nenhum ouvido captou os sussurros de um homem à beira da morte como fizeram os escritores dos Evangelhos, ao pegarem do Calvário “as sete cordas da sinfonia da redenção.”

Durante o Seu ministério pessoal, Jesus teve vários púlpitos – o alto de uma montanha, um barco, um poço. Mas, Ele nunca teve um púlpito como a cruz. Nunca houve ali um pregador como o Senhor, nunca houve uma congregação como aquela reunida no lugar da caveira, e nunca houve um sermão como as últimas palavras de Jesus.

Por que as últimas palavras de Cristo na cruz são tão importantes?

O número sete tem todo um significado especial, tanto na literatura bíblica como na universal. Cícero já dizia: “Em tudo quanto existe o número sete prevalece.” Por exemplo: sete são os dias da semana, sete são as maravilhas do mundo antigo, sete são as cores do arco-íris, sete são as notas musicais, sete são as colinas de Roma e sete foram as palavras de Cristo na cruz. Na Bíblia encontramos mais de oitocentas referências ao número sete. Por exemplo: sete igrejas do Apocalipse, sete selos, sete trombetas, etc. O número sete indicam plenitude, perfeição. E nas sete palavras encontramos uma mensagem perfeita, plena.

Uma mensagem que nos fala de um Salvador, que na hora da morte tinha o Seu coração cheio de amor, amor que transbordou em palavras de esperança. As Suas feridas não foram tratadas para que as nossas fossem. As Suas aflições foram imensas para que as nossas, um dia fossem para sempre dissipadas.

Quando Jesus entrou em Jerusalém, montado num jumento, a multidão estendia os seus mantos para Ele passar. (Lucas 19:36). A multidão gritava e louvava em voz alta dizendo: “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Lucas 19:37 e 38).

Cinco dias depois, a mesma multidão grita diante de Pilatos: “Crucifica-O! Crucifica-O!” São tiradas as vestes de Jesus. Quão rapidamente a multidão mudou. Como as pessoas são influenciáveis! É fácil acompanhar a multidão, a massa. É fácil acreditar no ditado popular: “A voz do povo é a voz de Deus.” Mas é bom lembrar que, na maioria das vezes, a multidão esteve errada. E, que, para nós, o que vale não é a voz da maioria e nem da minoria, mas, sim, a voz de Deus expressa nas Sagradas Escrituras. As pessoas mudam facilmente, mas graças a Deus que Jesus não muda. “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre” (Hebreus 13:8). Tudo o que Jesus foi ontem (Amor) Ele é hoje. Tudo o que Jesus é hoje (Amor) Ele será amanhã, sempre (Amor).

2. Ninguém vence sem oração.No Calvário Jesus estendeu a mão aos Seus executores. Mãos que não feriram nenhum homem, mãos das bênçãos, mãos do pão, mãos dos milagres.

Jesus foi sempre uma bênção. Nesta hora das últimas palavras de Jesus, as mãos estão presas, mas da Sua boca ainda fluem bênçãos não só para o ladrão, não só para a Sua mãe. Mas para o mundo.

A cruz foi erguida devagar e, então, colocada no buraco preparado para ela. Jesus subia ao Seu último púlpito. E as Suas primeiras palavras na cruz foram de perdão. Esta primeira palavra, bem como a quarta e a última são orações que Ele dirige ao Pai. O início, o meio e o fim da agonia de Jesus foram banhados pela santa comunhão com o Pai.
Iniciou o Seu ministério com oração e terminou com oração.

Aqui encontramos uma grande lição. Neste mundo ninguém pode ser vitorioso sem oração. Precisamos aprender a fazer como Jesus que dependia constantemente do Pai. Raramente homens oravam na cruz. A crucificação era uma invenção de mentes depravadas e determinada a tornar a morte tão dolorosa quanto possível. Conforme estudos realizados, era comum a vítima delirar de dor, soltar gritos estridentes, praguejar e cuspir nos espectadores. Mas Jesus orou. Quando o homem deu o pior de si, Jesus orou. Não por justiça, mas por misericórdia. E orou, não após Suas feridas terem sarado, mas enquanto estavam sendo abertas.

“Pai” – disse Jesus na hora da morte. Tinha uma coroa de espinhos furando o Seu rosto, mas isso não O impedia de enxergar o amor do Pai. Suas mãos estavam cravadas numa cruz, não podiam mais curar pessoas, mas Ele podia orar. Seus pés não podiam mais andar para alcançar o pecador, mas isso não O impedia de orar. Seus discípulos O tinham abandonado. Ele não podia mais ensinar-lhes, mas isso não impedia Jesus de orar.

Ah, meus amigos, às vezes, quando surgem dificuldades na nossa vida, quando um filho sofre um acidente, ou quando perdemos o emprego, o primeiro pensamento que vem à nossa mente é; talvez, Deus nos tenha abandonado, que Se tenha esquecido de nós, que não Se importa connosco. Jesus, em meio à tanto sofrimento, dor, agonia, perseguição, insultos e todo ensanguentado não permitiu que nada o impedisse de saber se o Pai O amava e que olhava para Ele.

É possível que neste auditório, haja alguém que está desempregado há muito tempo. Irmão/amigo é capaz de ver o rosto do Pai apesar de estar a passar por necessidade? Você está doente, desenganado pelos médicos? Os amigos o abandonaram? Foi traído pelas pessoas que mais amava? Sente-se solitário? E, apesar de tudo isso, é capaz de ver o rosto do Pai? Jesus o fez na cruz do Calvário. Sem amigos, abandonado pelos discípulos, odiado pela multidão, castigado pelos soldados, acusado falsamente, crucificado injustamente, ferido, em agonia, era capaz de dizer: “Pai, não Te vejo, está tudo escuro, mas sei que estás presente. Sei que estás aí e eu confio em Ti.”

Somos capazes de fazer isso? Se vivemos constantemente em comunhão com o Pai, nada neste mundo nos poderá separar d´Ele, do Seu amor. O primeiro pensamento de Jesus não foi a Sua própria dor, mas sobre o mal que os Seus acusadores estavam infligindo neles próprios. Na Sua hora de agonia Jesus não orou por Ele, mas pelos outros. E não foi pelos Seus amigos, ou os Seus familiares ou por boas pessoas.

Sabe por quem? Ele orou por Seus inimigos. Justamente aqueles que O estavam a maltratar. Orou e pediu perdão por eles. Como uma árvore que derrama perfume sobre o machado que a corta, Jesus disse: “Pai, sei que não poderás exercer a Tua misericórdia sobre Mim, não a negue a estes!”

Ah, meu amigo! Jesus estava a viver o que sempre ensinou. “Perdoai aos vossos inimigos”, “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, “Se não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.”

Na cruz Jesus viveu a Sua mensagem. O Seu maior ensinamento sobre o perdão foi na cruz. Ele saiu da teologia, da beleza das palavras e entrou na realidade do perdão. Ele praticou o que pregou. Nas palavras de Jesus está a esperança da nossa salvação. Então, acheguemo-nos para escutar mais atentamente o que Ele disse. Com certeza, vamos escutar o nosso nome a ser mencionado na súplica. Ele orou em voz alta para que soubéssemos que estávamos incluídos na oração.

3. Por quem orou Jesus.No grego, o verbo em Lucas 23:34 está na forma imperfeita, indicando “acção contínua no passado”. O nosso texto diz: “Contudo Jesus dizia”, que também poderia ser traduzido por: “Contudo Jesus continuava dizendo”. Por outras palavras, Jesus pode ter dito várias vezes a frase: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.”

Apesar de não conhecermos os detalhes, sabemos que Jesus continuou a orar: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”

Certamente a Sua oração, incluiu os soldados que cravaram os pregos nas Suas mãos e pés, que se ajoelharam ao pé da cruz, não em tristeza reverente, mas para lançar sortes sobre a Sua túnica. Talvez, estes foram os homens que, na noite anterior esbofetearam o Seu rosto, cuspiram e, por repetidas vezes, bateram na coroa de espinhos que eles Lhe puseram sobre a cabeça, fazendo com que os espinhos Lhe perfurassem a fronte, e o sangue gotejasse sobre o rosto e a barba.

Seriamos nós capazes de orar e concederíamos perdão a alguém que, de igual modo, abusasse de si? Nenhuma maldição invocou Jesus sobre os soldados que O trataram de forma tão rude!

Nós entendemos porque os soldados foram tão cruéis! Eles foram pagos para fazer isso e, acima de tudo, deviam obedecer às ordens dos seus superiores. Nós compreendemos a acção dos soldados... Mas Jesus fez mais! Ele perdoou...
Por quem mais Jesus orou?

Certamente pela multidão que na noite anterior gritou enlouquecida: crucifica-O, crucifica-O (Marcos 15:13) e, agora, ao pé da cruz em tom de escárnio dizia: “Se és Filho de Deus, desce da cruz.”

Nós entendemos porque aquela multidão agiu assim. Os líderes do povo tinham estimulado a turba ignorante a pronunciar tal julgamento. Nós entendemos a acção da multidão. Mas Jesus fez mais! Ele perdoou... Por quem mais Jesus orou?

Nosso Senhor orou pelos discípulos que fugiram. Certamente Ele orou por Seu amigo Pedro que O negou.
Novamente nós entendemos a reacção dos discípulos. Todos nós já experimentamos o choque de um perigo físico. Todos já fomos tentados a fugir. Por isso, podemos entender a reacção dos discípulos fugitivos. Mas Jesus fez mais! Ele perdoou...

Jesus orou pelos responsáveis imediatos do Seu sofrimento e morte. Mas, a Sua oração ultrapassa as fronteiras de Jerusalém, ultrapassa os limites da sexta-feira em que morreu. Aquela oração de Jesus por Seus inimigos
abrangia o mundo inteiro. Envolvia todo o pecador que já vivera ou viria a viver ainda.

A oração de perdão inclui a cada um de nós quando erramos. Na cruz, Jesus Cristo abriu a porta do perdão de Deus. A porta ainda está aberta hoje!...Mas, depois de alguém ter entrado, o que deve fazer?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

INTRODUÇÃO ÀS 7 PALAVRAS DO CALVÁRIO

INTRODUÇÃO:
Vamos estudar as últimas palavras de Jesus na cruz. São Palavras de Esperança!
Vamos ler: Lucas 23: 34, 43; João 19: 26 e 27; Mateus 27:46; João
19:28; Lucas 23:46 e João 19:30.

DESENVOLVIMENTO:
Aqui estão sete declarações memoráveis e solenes. Foi o maior discurso de despedida da história do mundo. Foi proferido por Jesus no púlpito da cruz, na capela do Gólgota, na sexta-feira antes da Páscoa e por volta de trinta e três anos após o Seu nascimento. Apesar das Escrituras Sagradas cobrirem milhares de anos e registarem as palavras de centenas de homens e mulheres em vida, pouquíssimas palavras de pessoas à beira da morte foram registadas na íntegra, como no caso de Jesus.

Nenhum ouvido captou os sussurros de um homem à beira da morte como fizeram os escritores dos Evangelhos, ao pegarem do Calvário “as sete cordas da sinfonia da
redenção.”

Durante o Seu ministério pessoal, Jesus teve vários púlpitos – o topo de uma montanha, um telhado, um banco, um poço. Mas, Ele nunca teve um púlpito como a cruz. Nunca houve ali um pregador como o Senhor, nunca houve uma congregação como aquela reunida no lugar da caveira, e nunca houve um sermão como as últimas palavras de Jesus.

Vamos estar com as acções e declarações d´Aquele que deu a Sua vida pela vida de todos nós. Vamos estudar as últimas palavras de Jesus na cruz. São Palavras de Esperança!
Vamos ler: Lucas 23: 34, 43; João 19: 26 e 27; Mateus 27:46; João
19:28; Lucas 23:46 e João 19:30.

Aqui estão sete declarações memoráveis e solenes. Foi o maior discurso de despedida da história do mundo. Foi proferido por Jesus no púlpito da cruz, na capela do Gólgota, na sexta-feira antes da Páscoa e por volta de trinta e três anos após o Seu nascimento. Apesar das Escrituras Sagradas cobrirem milhares de anos e registarem as palavras de centenas de homens e mulheres em vida, pouquíssimas palavras de pessoas à beira da morte foram registadas na íntegra, como no caso
de Jesus.

Nenhum ouvido captou os sussurros de um homem à beira da morte como fizeram os escritores dos Evangelhos, ao pegarem do Calvário “as sete cordas da sinfonia da
redenção.”

Durante Seu ministério pessoal, Jesus teve vários púlpitos – o topo de uma montanha, um telhado, um
banco, um poço. Mas, Ele nunca teve um púlpito como a cruz. Nunca houve ali um pregador como o Senhor, nunca houve uma congregação como aquela reunida no lugar da caveira, e nunca houve um sermão como as últimas palavras de Jesus.

5 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus
Mas por que as últimas palavras de Cristo na cruz são tão importantes assim?
1. O número sete tem todo um significado especial, tanto na literatura bíblica como na universal. Cícero já dizia: “Em tudo quanto existe o número sete prevalece.” Por exemplo: sete são os dias da semana, sete são as maravilhas do mundo antigo, sete são as cores do arco-íris, sete são as notas musicais, sete são as colinas de Roma e sete foram as palavras de Cristo na cruz. Na Bíblia encontramos mais de oitocentas referências ao número sete. Por exemplo: sete igrejas do Apocalipse, sete selos, sete trombetas, etc.

O número sete indica plenitude, perfeição. E nas sete palavras encontramos uma mensagem perfeita, plena. Uma mensagem que nos fala de um Salvador, que na hora da morte tinha o Seu coração cheio de amor, amor que transbordou em palavras de esperança. Suas feridas não foram tratadas para que as nossas fossem. Suas aflições foram imensas para que as nossas fossem levadas embora.

2. Quando uma pessoa está para morrer todos querem ouvir o que ela tem para falar. Se as palavras finais de um ente querido são recolhidas e citadas pelos familiares como uma recordação preciosa, muito mais significativas são as que Cristo pronunciou sobre a cruz. Ele não falou aleatoriamente, ou apenas por falar. Em cada expressão há um fundamento, há um significado. Foram poucas as Suas falas no longo silêncio daquele dia em que Ele pendeu no madeiro. As absorventes e aniquiladoras agonias da cruz não turvaram a ordem e a harmonia que Lhe assinalaram a vida. As sete últimas frases de Cristo podem ser comparadas às sete janelas por onde contemplamos a nobreza do Seu carácter. Elas são tão importantes que os quatro evangelistas citaram, pelo menos, uma delas.

3. O registo da história humana revela que muitos daqueles que foram sentenciados à pena de morte, tiveram 6 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus a oportunidade de expressar as suas últimas palavras antes da morte. Alguns alegaram até o final a sua inocência. Outros extravasaram a sua ira e indignação contra aqueles que os executaram. Poucos reconheceram a merecida punição numa atitude de arrependimento. Entretanto, as palavras de Jesus Cristo nos momentos de Sua agonia naquela cruz, revelam o carácter santo e o propósito amoroso do Filho de Deus para connosco. As Suas palavras não foram de amargura, de covardia, de frustração ou de maldição. Numa situação tão adversa, Jesus falou para os que ali estavam, naquele dia, as mesmas palavras que fala para nós, hoje:

a) Palavras de Perdão: “Pai, perdoa-lhes...”Aqui vemos o maravilhoso amor de Jesus, mesmo sofrendo injustamente devido às acusações dos judeus e as violências dos romanos, Ele pedia ao Pai que os perdoasse.

b) Palavras de Certeza: “Estarás comigo no Paraíso”. Não importa onde estamos, não importa quão pecadores somos, se nos arrependermos e confessarmos os nossos pecados e aceitarmos a salvação de Jesus, não somente teremos paz neste mundo, bem como a certeza de vida eterna no Paraíso Celestial.

c) Palavras de Provisão: “Mulher eis aí o teu filho...eis aí a tua mãe.” As relações humanas são ternas. E, quando Jesus viu a Sua mãe Maria ao pé da cruz, tomou providências em favor dela. Deu instruções para que João cuidasse dela. Isso revela o cuidado de Cristo para aqueles que são Seus, aqueles que O seguem pela fé em Sua palavra. Estas mesmas palavras de provisão são extensivas a nós, pois somos da Família de Deus. Ele é nosso Pai e, Jesus, nosso irmão mais velho e como o próprio Jesus disse: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam.” Luc. 8:21.

d) Palavras de Sofrimento: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Morte é separação e morte eterna 7 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus é eterna separação de Deus. As agonias da segunda morte foram sofridas por Jesus quando recebeu a carga completa dos nossos pecados, “fazendo-se pecado por nós”. Graças a Deus que Jesus venceu a segunda morte para que você e eu jamais a experimentemos. Jesus proferiu palavras de sofrimento para que nunca, jamais você e eu soframos os horrores da segunda morte. Isso só depende de você e de
mim. Só depende de O aceitarmos como nosso substituto.
Você O aceita?

e) Palavras de Exaustão: “Tenho sede”. Não era uma reclamação, nem um pedido, apenas uma simples afirmação de um fato. Uma lição óbvia de que Ele era de carne e osso. Tinha fome e sede como nós e é por isso que Ele se compadece de nós. “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se de nossas fraquezas...Acheguemo-nos, pois, confiadamente junto ao trono da Graça , a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”( Heb. 4 :15 e 16). Graças a Deus que temos um sumo sacerdote que pode compadecer-se de nós. Por que não chegarmos hoje ao trono da Graça, confiantemente, em busca de perdão, transformação e salvação?

f) Palavras de Vitória: “Está consumado!” Esta foi a declaração de vitória do Senhor Jesus ao mundo, aos homens, ao diabo, aos anjos e ao Seu Pai Celestial. Ele havia pago, consumado a Sua obra redentora. O preço de nossa dívida estava totalmente pago. O nosso preço já foi pago, a vitória de Cristo é a certeza da nossa vitória sobre o mundo com todas as seduções sobre a carne, com todas as suas inclinações e sobre Satanás com todas as suas tentações. Com Cristo seremos vitoriosos sobre essa terrível confederação do mal: o mundo, a carne e o diabo.

g) Palavras de Entrega: “Nas Tuas mãos entrego o meu espírito.” A morte não venceu Jesus, pelo contrário, Ele ofereceu voluntariamente a Sua vida. A morte não foi 8 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus ao encontro de Jesus, Ele foi ao encontro dela. Ao referir-se à Sua vida e morte, disse: “Ninguém a tira de Mim, eu espontaneamente a dou.” Jesus viveu uma vida de entrega ao Pai, e na hora de Sua morte, a Sua disposição não poderia ser outra, a não ser entregar-Se. Semelhantemente você e eu precisamos ter uma vida de entrega a Deus para que ao passarmos pela morte possamos descansar e dormir seguros em Seus braços de amor.

4. E o último motivo pelo qual é importante meditar, estudar as últimas palavras de Cristo na cruz, está na citação que Ellen G. White faz, no DTN, pág 72 : “Far-nosia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Devemos tomá-la ponto por ponto , e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança será mais constante, nosso amor vivificado e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos, afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação.”

CONCLUSÃO:
Diante do que acabamos de ouvir, queremos deixar com você um convite: a partir de amanhã estudaremos as sete últimas frases de Cristo na cruz. São sete declarações do Seu amor por nós. Amanhã, estudaremos a primeira que é uma declaração de perdão. Perdão é algo que necessitamos dia a dia. Quantos de vocês, pela graça de Deus, querem levantar a mão dizendo que estarão aqui para mais um encontro com Jesus? Amém!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Benefícios da ressurreição de Cristo

Salmos - 16
Introdução

- O apóstolo Paulo fez esta indagação em 1 Cor 15. 12-19 dizendo que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e nossa fé, ainda permanecemos no pecado e somos os mais infelizes dos seres humanos.
- Não teríamos motivos para estarmos aqui, este culto não faria sentido, o Natal não seria celebrado, a cruz seria esquecida, o sofrimento de Cristo seria em vão, o nome Jesus seria apenas de mais um personagem da história.
- Mas o túmulo está vazio Mt. 28.1-10; Mc. 16. 1-8; Lc. 24. 1-12 e Jo 20.1-10.
- Vejamos no Salmo 16 quais os benefícios da ressurreição de Cristo para nós, através da ressurreição Jesus nos dá:

1)A Sua linda herança
- Os versos 5 e 6 falam da nossa herança dada por Deus através de Jesus
- Algo que vamos receber, que é nosso direito, está garantido. No verso 6 vemos que não é qualquer herança. É uma herança mui linda.
- Colossenses 3:24 "cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo".
- Se você não tem direito a nenhuma herança nesta vida, se nenhum parente seu não tem nada para deixar para você, não se entristeça. Hoje você pode se alegrar porque você é herdeiro de uma linda herança, que está reservada para mim e para você, e esta herança não se consumirá, não acabará, é eterna.
- 1 Pedro 1:4 "para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros".
- Romanos 8:17 "Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados".
- Porque Cristo ressuscitou, temos uma linda herança.

2) A Sua presença à direita
- Em primeiro lugar Jesus nos dá sua linda herança. Mas Jesus também nos dá sua presença à nossa direita.
- O apóstolo Pedro em Atos 2. 22-32 nos ajuda a entendermos esta expressão.
- Temos a presença de Cristo todos os dias, em todos os momentos podemos contar com ele.
- Referir-se à direita é lugar de honra, de protecção, preparado para a batalha.
- É uma posição que nos dá segurança, por isso podemos ler a expressão "jamais serei abalado".
- Salmos 55:22 Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado.
- Salmos 62:6 Só ele é a minha rocha, e a minha salvação, e o meu alto refúgio; não serei jamais abalado.
- Deus tem nos dado a certeza de que podemos confiar na sua protecção, pois aquele que nos guarda, à nossa direita está vivo. Cristo ressuscitou, e desfrutamos de sua protecção e presença constante.

3) A Sua garantia da vida eterna
- Em primeiro lugar Jesus nos dá a sua linda herança. Jesus também nos dá a sua presença à nossa direita.
- Mas temos também sua garantia de vida eterna. O que o verdadeiro crente tem no seu futuro é a garantia da vida eterna, da felicidade perpétua na presença de Deus (Shedd).
- Os vs. 9 a 11 devem ser compreendidos à luz da ressurreição de Cristo. Verso 10 Santo com letra maiúscula, fala de Jesus. Rm 1.4 "e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor".
- Em Cristo se cumpre estes versículos: At. 13.32-37 (Paulo).
- Paulo escrevendo aos Romanos no capítulo 6 de 1 a 14 faz uma aplicação da ressurreição de Cristo com a novidade de vida oferecida para nós, livres do pecado.
- Temos uma vida abundante agora, livre do poder do pecado, e uma vida na presença de Deus eternamente livres da presença do pecado, não havendo mais morte. Vs. Sl. 16.11 - plenitude de alegria e delícias perpetuamente.

Conclusão
- Em primeiro lugar Jesus nos dá a sua linda herança. Jesus também nos dá a sua presença à nossa direita. Mas temos também a sua garantia de vida eterna.
- O nascimento de Jesus fala da sua humilhação tornarnando-se homem, "esvaziando-se". - Mas a ressurreição de Jesus gerada pelo poder do Espírito Santo fala da manifestação de todo o poder de Deus envolvido nesta obra.

"Porque Ele vive posso crer no amanhã, porque Ele vive temor não há, Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida está nas mãos de meu Jesus que vivo está"

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sete fundamentos para um casamento feliz e bem sucedido


Génesis – 2:18 – 24
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idónea. Havendo pois o senhor Deus formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem deste a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, as aves dos céus, e a todos os animais selváticos; para o homem todavia não se achava uma auxiliadora que lhe se já idónea. Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: Tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem transformo-a numa mulher e lhe trouxe. E disse o homem: esta afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne, chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro o homem e a mulher estavam nus e não se envergonhavam.”

Afirmação: O casamento é uma instituição que foi Criada e elaborada por Deus.

07 fundamentos para se ter um casamento feliz e bem sucedido:

1- Co-igualdade: A mulher foi feita de uma costela tirada ao lado de Adão; não de sua cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser pisada por ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço para ser protegida, e perto de seu coração para ser amada.

2- Fidelidade – O Mundo não acredita mais na fidelidade. Todavia, um casamento alicerçado neste princípio tem muito mais possibilidades de subsistir diante das pressões do dia a dia. A fidelidade é uma atitude “sine Qua non” para que se tenha um casamento feliz e bem sucedido.

3- Verdade – A verdade deve sempre prevalecer independente do conflito em questão. Aonde existe verdade existe confiança, e aonde existe confiança não existe possibilidade de incoerências e “achismos”.
“A Verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça, e a falsidade é sempre fraca, não importa o quão forte pareça.”( Phillips Brooks)

4- Amor: - I Co. 13: 4-7. “ O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

5- Aliança – O que faz o casamento uma instituição duradoura, não são os bens que possuímos, as boas relações que desenvolvemos, ou o amor que temos um pelo outro. O que sustenta o matrimónio é a aliança que fazemos um com outro diante de Deus, familiares e amigos.

6- Compreensão e determinação: Existem 2 factores que comummente agem de forma implacável e persistente sobre o casamento nos dias de hoje:

* A incompreensão entre os cônjuges. Duas pessoas que se amam têm que desenvolver a habilidade de compreender uma à outra. Isto é, desenvolver uma atitude compreensiva e madura para com as fraquezas do seu cônjuge, não intencionando mudá-lo(a) com críticas ou insinuações maldosas. O casamento é um ajustamento Contínuo.

* Falta de determinação de manter o casamento. O casamento mantém-se não só pelo amor, mas sobretudo pela aliança feita pelo casal diante Deus.

7- Ter Jesus como âncora e socorro. Com certeza os conflitos virão, e ainda que nós desenvolvamos todos os princípios citados, sem Jesus, estamos fadados ao fracasso.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A BATALHA ESTÁ A SER TRAVADA

1º Coríntios – 11: 1
Aqui estamos com temor e tremor diante de Deus e da sua Palavra para mais uma etapa desta jornada da vida centrada em Cristo. Vamos ler mais uma vez o nosso texto áureo: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2.20 NVI).

Todos nós de alguma maneira ou nalgum período da nossa vida seguimos algum exemplo ou tomamos alguém como modelo seja na vida, na profissão, no lar, etc. O fato é que precisamos de modelos e que nem sempre eles são os melhores exemplos. Só Jesus pode ser se o nosso modelo confiável e seguro. Por isso estaremos pensando nesta implicação da vida centrada em Cristo que sugere que vivamos Como Cristo o Nosso Modelo.

I – O homem que deseja viver como Cristo é aquele que escolheu ser um cristão.

“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo”(1 Coríntios 11.1 NVI).

Neste verso um desafio nós é proposto: “Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo”. Precisamos compreender o que significa ser imitador de Cristo. Toda vez que pensamos na palavra imitação vem logo à nossa mente coisas como: falsificação ou qualidade inferior. A palavra grega para imitadores é a mesma que dá origem a expressão “mímica”. E neste contexto significa que devemos ter uma conduta semelhante à de Jesus em relação ao amor a Deus.

1) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus foi uma resposta positiva ao amor de Deus. nós Adventistas não fomos obrigados a assumir este compromisso. Por isso a iniciativa de amar partiu de Deus. A iniciativa de seguir ou responder a Deus foi nossa. O modelo que nos é apresentado é Jesus Cristo.

2) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus foi uma atitude livre e responsável. Este binómio, liberdade e responsabilidade, é um dos grandes presentes que o Criador nos deu. Saber usar a liberdade com responsabilidade é um direito e dever que devemos praticar.

3) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus exige um compromisso com o libertador. A solução para evitarmos o desânimo e a desistência nessa jornada da vida centrada em Cristo é renovarmos periodicamente o compromisso com o Libertador. O apóstolo Paulo estava comprometido com Jesus e apresenta aos irmãos em Corinto um desafio. Está tu comprometido com Cristo?

II – O homem que deseja viver como Cristo é aquele que por ser imitador de Cristo está sujeito a padecer sofrimentos.

“De facto, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, pois, apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo”(1 Tessalonicenses 1.6 NVI).

Neste versículo o apostolo Paulo fala-nos das implicações sérias que resultam do compromisso de viver uma vida semelhante à de Jesus. Todos os seus servos podem ser alvo de perseguições, incompreensões ou desafiados como foram os amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abedo-nego: Daniel 3:15-17 (sátrapas, governadores de províncias ou grandes regiões)

1) Os sofrimentos resultantes da vida comprometida com Cristo não são mais do que o ódio que o Satanás tem pelo Senhor. Se as pessoas não pouparam esforços para ofender e magoar a Jesus durante a sua vida e ministério é natural que ainda hoje desencadeiem tal ódio contra nós que o seguimos.

2) Os sofrimentos resultantes na vida do cristão são também da nossa negligência em estar com Cristo e dos muitos compromissos assumidos com uma sociedade que não tem Deus como Senhor. Ou seja, seja:
“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1 Coríntios 11.1 NVI). A tal palavra “mímica” não se aplica a imitar Cristo, mas outra coisa/outros comportamentos.

3) Os sofrimentos resultantes da vida comprometida com Cristo são medalhas e prémios que colhemos pela fidelidade ao Mestre. Ou frustrações que resultam da nossa falsa imitação. É isto para desanimar? Não!

“aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou”(1 João 2.6 NVI).

A imitação de Cristo envolve ter um comportamento como o dEle. O nosso alvo de vida precisa enquadrar-se e reorientar-se a partir do encontro com Cristo. João foi alguém que andou como Jesus andou. Vivemos nós assim?

1) A nossa imitação de Cristo exige um conhecimento profundo da sua vida. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de conviver durante 3 anos ao lado de Jesus. Nós temos uma grande oportunidade de conhecê-lo através da leitura e estudo profundo da Bíblia. Através deste estudo profundo conheceremos mais e melhor a vida de Jesus o Mestre. Vida centrada em Cristo é vida de conhecimento a respeito de Jesus.

“Os reinos da Terra regem-se pela supremacia do poder físico; mas do reino de Cristo são banidas as arma da carne (argumentos, força, poder), cada instrumento de coerção. Este reino deve erguer e enobrecer a humanidade. A igreja de Deus é o recinto de vida santa, plena de variados dons e dotada com o Espírito Santo. Os membros devem encontrar a sua felicidade na felicidade daqueles a quem ajudam e abençoam.” Actos dos Apóstolos, p. 13

2) A nossa imitação de Cristo envolve um compromisso profundo com os seus propósitos. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de dar continuidade à obra de Jesus. Nós também temos uma grande oportunidade de viver segundo os propósitos de Jesus. Ao nos envolvermos intensamente com os alvos de Jesus afirmamos o nosso compromisso com Cristo. Vida centrada em Cristo é vida com propósitos!

3) A nossa imitação de Cristo envolve uma obediência profunda à Sua vontade. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de obedecer ao Mestre. É claro que nem sempre eles agiram assim e isso soa como um desafio já que obedecer é melhor do que sacrificar. A vida centrada em Cristo é vida de obediência sem reserva ao Senhor.

Apelo: “Despertemos! A batalha está a ser travada. A verdade e o erro estão a aproximar-se do conflito final. Marchemos sob a bandeira, manchada de sangue, do Príncipe Emanuel, e combatamos o bom combate da fé, e alcancemos as honras eternas; pois a verdade triunfará, e podemos ser mais que vencedores por Aquele que nos amou. As preciosas horas de graça estão a terminar. Façamos a obra segura, para a vida eterna, a fim de que glorifiquemos o nosso Pai celestial, e sejamos o instrumento de salvação de almas pelas quais Cristo morreu.” Review and Herald, 13 de março de 1888.

Nas Ilhas dos Açores, foram encontradas moedas cartaginesas de algumas centenas de anos antes de Cristo. Essas moedas apoiam a crença de que marinheiros fenícios descobriram aquelas ilhas muito antes de terem sido encontradas por Portugal, Gonçalo Velho Cabral em 1431.
No século XII da era cristã, geógrafos árabes mencionaram a existência de nove ilhas no Oceano Ocidental, ou Atlântico. Esse conhecimento, entretanto, perdeu-se aparentemente durante a Idade Média. Portugal, assim, localizado na costa ocidental da península mais ocidental da Europa, manteve por centenas de anos o seu lema Nec Plus Ultra, "Nada Mais Além".Naquele tempo, muitos criam que, se alguém saísse navegando para além do horizonte, acabaria caindo pela extremidade da Terra. Mas à medida que pescadores e outros se aventuravam cada vez mais longe no Atlântico, iam percebendo que seus temores não tinham fundamento. Então, quando ousados navegadores como Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Cabral e outros descobriram mais terras além do horizonte, Portugal mudou o seu lema para Plus Ultra, "Mais Além".
Para muitas pessoas, não existe nada além do mar da vida, esta existência presente. Seu lema é, na essência, Nec Plus Ultra ou, como disse Robert Ingersoll, bem conhecido ateu americano: "A vida é um estreito vale entre os frios e estéreis picos de duas eternidades."

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O barro e o oleiro

Isaías - 64 - 8 : 0
Em Isaías 64.8 lemos: "Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos". Na definição de Isaías, somos barro nas mãos do Senhor. Vejamos algumas lições extraídas dessa bela metáfora:

1. O Barro Não Tem Valor
Destituído de importância, o barro não é objeto de disputas. Não há guerras entre as nações por causa do barro. Por causa do petróleo, sim.
Por causa do ouro, sim. Mas barro? Barro não é raridade.

A causa de Jesus muito sofre por causa de nossas vaidades pessoais, quando, por exemplo, achamos que somos muita coisa. "Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado aquele que se recomenda a si mesmo" (2Co 10.17,18).

Disse alguém: "Deus a todos fez do pó da terra; mas alguns pensam que foram feitos de porcelana". Calma, irmão, devagar com o andor: Você é de barro!

2. O Barro É Frágil
Diferente do ferro ou do bronze, o barro se espatifa à-toa. Facilmente os nossos projetos se desmoronam. Basta pequena pressão da vida para que os nossos sonhos se despedacem como a botija de Jeremias (Jr 19.10).

Na década de 70 uma canção popular dizia: "Eu sou como o cristal bonito / Que se quebra quando cai".

Nossa fragilidade, no entanto, é a oportunidade de Deus. Eis como Paulo explica isso: "...não me gloriarei senão nas minhas fraquezas... e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo" (2Co 12.5,9).

3. O Barro Não Tem Querer
Ainda através de Isaías o Senhor questiona: "...porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes?" (Is 45.9). Seria absurdo admitir um oleiro consultando o barro sobre a forma que este deveria receber. Deus ensina uma poderosa e inesquecível lição a Jeremias, ordenando-lhe que vá à oficina do oleiro e observe bem o seu modo de trabalhar. E Jeremias viu que, "como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer" (Jr 18.4). Sublinhe em sua Bíblia, "conforme pareceu bem aos seus olhos fazer".

Ao barro não resta opção senão render-se à vontade soberana do artista que o manipula. Barro não faz birra. Barro não dá berro.

4. (Mas) O Barro É a Matéria-Prima do Artista
É o artista quem resgata o barro da mediocridade. Nas mãos dele, o barro vira arte, é analisado, admirado, exibido em galerias e... fica valendo uma
fortuna. Paulo diz: "Temos porém este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte" (2Co 5.7).
A parte b do verso-base desta mensagem diz: "...e todos nós (somos) obra das tuas mãos".

Amigo, deixe-se nas mãos do artista perfeito. Ele transformará o barro da sua vida numa obra de arte valiosa. Cante com o poeta: "Eu quero ser, Senhor amado, / Como vaso nas mãos do oleiro. / Quebra minha vida / E faze-a de novo. / Eu quero ser, eu quero ser / Um vaso novo".

quinta-feira, 1 de julho de 2010

VOCÊ ABANDONARIA JESUS?

O capítulo 24 do Evangelho de Mateus, narra quena pronúncia de Jesus no sermão da montanha, Ele alertou os seus discípulos dizendo: No fim dos tempos, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo.

Em algum momento de fraqueza, você já pensou em renunciar a Jesus e voltar para as trevas? Certamente diríamos que não, mas isso já ocorreu com muitos, e, para se cumprir a palavra, lamentavelmente, muitos ainda irão passar por esse caminho terrível e doloroso, porque Jesus disse: Muitos serão os chamados, mas poucos serão os escolhidos (Mateus 22.14). Observemos:
No livro de Êxodos 16.1-4, a palavra relata que partindo toda a congregação dos filhos de Israel, que veio ao deserto de Sim, depois que saíram da terra do Egito. E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós morrêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar, e porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão. Então o Senhor fez chover pão dos céus (maná) para toda congregação.
Observem a obstinação dopovo de israel, mesmo depois de terem sidos libertos da escravidão do Egito, com provas, sinais, maravilhas, milagres, pelejas, mão forte, e com grande espanto, murmuraram em suas tendas e não deram ouvido a voz do Senhor.
Ao invés de tomar posse da benção, gozar da liberdade e tomar posse das bênçãos que Deus lhes havia prometido, murmuravam contra Deus, antes desejando estar juntos das panelas de carne, abandonando a liberdade por coisas materiais, duvidando do poder do Altíssimo.
Por isso, Deus não se agradou da maior parte deles, os desobedientes que pecaram, cujos corpos, ficaram prostrados no deserto, pela obstinação aos mandamentos do Senhor, com os quais, se indignou Deus por quarenta anos.
Hoje não é diferente, muitos, mesmo depois de receber o conhecimento da verdade, e provado os dons celestiais, renunciam a liberdade e voltam à escravidão do pecado, trocam a graça e a promessa da vida eterna por um prato de lentilha.
Jesus ainda alerta dizendo: Lembrai-vos da mulher de Ló, a qual tendo olhado para trás, ficou convertida numa estátua de sal (Gênesis 19.26).
Ai da nação pecadora, do povo carregado de iniqüidade, da semente do malignos, dos filhos corruptos, deixaram ao Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás (Isaias 1.4).
JESUS É ABANDONADO POR SEUS DISCÍPULOS
O capítulo 10 do Evangelho de Lucas descreve que o Senhor designou setenta dos seus discípulos, mandou-os diante de sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E voltaram os setenta com alegria dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios nos sujeitam.
Disse-lhes Jesus: Não vos alegreis porque vos sujeitam os espíritos, alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos no céu.
João 6.60-69, Muitos, pois dos seus discípulos, ouvindo isto (o discurso de Jesus no livro de João 6.16-59), disseram: Duro é este discurso, quem o pode ouvir? Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com Ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também me abandonar?
Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens a palavra da vida eterna, e nóstemos crido e conhecido que tu és o Cristo, o filho de Deus.
Observem a obstinação do povo, até mesmo o Senhor Jesus Cristo foi abandonado por muitos dos seus discípulos. Mesmo depois de terem conhecido o poder e a graça do Sumo Pastor, de terem seus nomes escritos no livro da vida, ainda assim tornaram para trás.
Porém Simão Pedro, quando indagado pelo Mestre, teve a divina inspiração dizendo-lhe que não há outro caminho a seguir, se temos crido e conhecido que Cristo é o filho de Deus, o qual derramou o seu sangue em sacrifico vivo, para perdão dos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia para nossa salvação.
No Evangelho de Lucas 9.61,62, Certo homem disse a Jesus que O seguiria, mas primeiramente precisa despedir-se dos que estavam em sua casa. Jesus lhe respondeu dizendo: Ninguém, que lança mão do arado e torna-se para trás, é apto para o reino de Deus.
O DESTINO DOS QUE VOLTAM ÀS TREVAS
No Evangelho de Lucas 11.24 a 26, disse Jesus: Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos buscando repouso, e, não o achando diz:
Tornarei para minha casa, donde saí. E chegando, acha-a vazia e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam, ali, e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.
II PEDRO 2.20 a 22, diz a palavra: Se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhe o último estado pior do que o primeiro.
Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado.
Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.
E em Provérbios. 14.9, a palavra do Senhor diz que os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade.
Provérbios. 8.36, disse o Senhor: O que pecar contra mim violentará sua própria alma, todos os que me aborrecem amam a morte.
Agora medite nesta palavra em I Samuel 2.25: Pecando o homem contra o homem, os juizes o julgarão, pecando, porem, o homem contra o Senhor, quem intercederá por ele?
QUEM NOS SEPARARÁ DO AMOR DE CRISTO?
Romanos 8.35-39 diz: Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angustia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregue a morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores por amor daquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o por vir.Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura não poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
E na carta aos Hebreus 10.38, 39, a palavra do Senhor nos fortalece par que permanecemos para sempre neste caminho santo e declara: O justo viverá pela fé, mas se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porem, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma
A PROMESSA DA VIDA ETERNA
Evangelho de João 14.1 a 3, disse Jesus: Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar. E Quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
E no livro de Apocalipse 3.11, o Senhor Jesus exortou dizendo: Eis que venho sem demora, guarda o que tens, para que ninguém toma a sua coroa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE

Ezequiel 47: 1 - 12
O mundo tem dois tipos de pessoas: os SENTIMENTALISTAS e os EMPREENDEDORES. Os sentimentalistas só tomam a iniciativa quando sentem vontade de o fazer. A sua habilidade de tomar decisões está conectada ao seu estado emocional de curto prazo; o seu prazer é de obter gratificações instantâneas. Os realizadores agem para sentir, eles definem o que precisa ser feito com base nos seus objectivos e entram em acção. Se não sentem vontade de agir acreditam que esse sentimento é uma distracção e agem apesar disso. Recusam-se a deixar que o seu anseio por conforto de curto prazo os desvie do seu objectivo de longo prazo e das bênçãos que vêm com ele.
Todos nós temos a grande tendência de nos envolver em acções que produzem apenas recompensas imediatas, caracterizando um padrão de sentimentalistas, que é o pior lado da natureza humana.
Daí a importância de vigiarmos constantemente com diz a Bíblia em 1ªPe. 5:8 “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;”, visando ter uma vida sem desculpas ou amenizá-las, pois ela é a coisa mais danosa ao seu sucesso. Desculpas são mal hábitos, sempre que pensar em dar desculpas pergunte a si mesmo se já houve alguém em circunstâncias similares que se tenha dado bem?
Sucesso é a capacidade de liberar o potencial existente em cada pessoa, para ter uma vida que agrada a Deus, serve ao próximo e de autorealização.

I – ENTENDENDO A SUA DINÂMICA:

Ele estava na criação do mundo a Sua actividade na criação – Gén. 1.2; Job. 33.4
Outorga vida às criaturas de Deus – Gén. 2.7; Job. 33.4; Sal. 104.30

Na vida de Jesus.
Jesus foi concebido em Maria, pelo Espírito – Mt. 1.118,20-23; Lc. 1.34,35
Foi cheio do Espírito – Mt. 3.16,17; Mc. 1.12,13; Lc. 3.21,22; 4.1
Pregou no Espírito – Is. 11.2-4; 61.1,2; Lc. 4.16-27
Realizou milagres pelo poder do espírito – Is 61.1; Mt 12.28; Lc 11.20; At 10.38
Baptizará os crentes no Espírito Santo – Mt. 3.11; Mc. 1.8; Lc. 3.16; Jo. 1.33; At. 1.4,5; 11.16
Promete o Espírito Santo como o Consolador – Jo. 14.16-18,25,26; 15.26,27; 16.7-15
Promete que o ministério do Espírito Santo fluirá através dos crentes – Jo. 7.37-39
Revela-se aos crentes pelo Espírito – Jo. 16.13-15
Ofereceu-se na cruz mediante o Espírito – Hb. 9.14
Ressuscitou dentre os mortos pelo Espírito – Rm. 1.3-4; 8.11
Recebeu o Espírito da parte do Pai – Jo. 16.5-14; At. 2.33
Derramou o Espírito sobre os crentes – At. 2.33,38,39
É glorificado pelo Espírito – Jo. 16.13,14
O Espírito ora pela volta de Jesus – Ap. 22.17
No mundo.
Convence do pecado, da justiça e do juízo – Jo. 16.7-11
Comissiona o crente a proclamar o evangelho aos pecadores – At.1.8; 2.17,21; 4.31; 11.12-18; 13.1- 4
Revela a verdade salvífica do evangelho – Lc. 4.18,19; Jo. 15.26,27; At. 4.8; 11.15-18; 14.3; 1ª Co. 2.4,12; 1ª Ts. 1.5
Na igreja.
Habita na igreja como seu templo – 1ª Co. 3.16; Ef. 2.22; Ag. 2.5
É derramado como chuva sobre a igreja – At. 1.5;2.1- 4; 16, 21; Is 32.15; 44.3; Os. 6.3; Jl.2.23-32
Fala à igreja – Ap. 2.7,11,17,27; 3.6,13,22
Produz comunhão na igreja – 2ª Co. 13.14; Fp. 2.1
Une a igreja – 1ª Co. 12.13; Ef. 4.4
Dá dons à igreja – Rm. 12.6-8; Ef. 4.11
Fortalece a igreja com manifestações sobrenaturais – At. 4.30-33; 1ª Co. 12.7-13;14.1-33
Designa líderes para a igreja – At. 20.28; Ef. 4.11
Opera através de pessoas cheias do Espírito – At. 6.3,5,8; 89.6 -12; 15.28,32; Nm. 27.18; Jz. 6.34; 1ª Sm. 16.13; Zc. 4.6
Dá poder aos pregadores – 1 ªCo. 2.4
Comissiona homens de Deus – At. 13.2-4
Dirige a obra missionária – At. 8.29, 39; 16.6,7; 20.23
Protege a igreja contra o erro – 2ª Tm. 1.14
Adverte a igreja contra a apostasia – 1ª Tm. 4.1, Ne. 9.30
Prepara a igreja para a guerra espiritual – Ef. 6.10-18
Glorifica a Cristo – Jo. 16.13-15
Promove justiça – Rm. 14.17; Ef. 2.21,22; 3.16-21; 1ª Ts. 4.7,8
Na vida do cristão.
Habita em todo verdadeiro crente – Rm. 8.11; 1ª Co. 6.15-20; 2ª Co. 3.3; Ef. 1.13; Hb. 6.4; 1ª Jo. 3.24; 4.13
Convence o pecador do sue pecado – Jo. 16.7-11; At. 2.37
Regenera o perdido – Jo. 3.5-6; 14.17; 20. 22; Rm. 8.9; 2ª Co. 3.6; Tt. 3.5; Rm. 5.5
Comunica-nos o amor de Deus – Rm.5.5
Faz-nos conscientes de que Deus é nosso Pai – Rm. 8.14-16; Gl. 4.6
Capacita-nos a dizer com convicção “Jesus é Senhor” – 1ª Co. 12.3
Revela a Cristo – Jo. 15.26;16.14,15;1ª Co. 2.10,11
Revela a verdade de Deus – Ne. 9.20; Jo. 14.16,17,26; 16.13,14; 1ª Co. 2.9-16
Capacita-nos a distinguir entre a verdade e o erro – 1 Jo. 4.1-3
Torna o crente parte da igreja de Deus – 1ª Co. 12.13
É concedido a todos que o pedirem – Lc. 11.13
Batiza-nos no corpo de Cristo – 1ª Co. 12.13
É aquele no qual Cristo nos batiza – Mt. 3.11; Mc. 1.8; Lc. 3.16; Jo. 1.33; At. 1.4,5; 11.16
Enche o crente – Lc. 1.15,41,67; At. 2.4; 4:31; 6.3-5; 7.55; 11.24; 13.9,52; Ef. 5.18;. Ex. 31.3; Jz. 14.19; 1º Sm. 10.10
Dá poder e destemor para testemunhar – Lc. 1.15-17; 24.47-49; At. 1.8; 4. 31; 6.9,10; 19.6; Rm. 9.1-3
Dá dons espirituais – Mc. 16.17,18; 1ª Co. 1.7; 12.7-11; 1ª Pe. 4.10,11
Dá visões e profecia – Jl. 2.28, 29; At 2.17,18; 10.9-22; 1ª Co 14.1-5, 31-25
Produz em nós seu fruto – Rm. 14.17; 1ª Co. 13; Gl. 5.22,23;1ª Ts. 1.6
Capacita o crente a viver uma vida santa – Sl. 51.10-12; 143.10; Ez. 11.19, 20; 37.26; Rm. 8.4-19; 15.16; Gl. 5.16-18,25; Fp. 2.12,13; 2ª Ts. 2.13; 1ª Pe. 1.2
Liberta o crente do poder do pecado – Rm. 8.2; Ef. 3.16
Capacita o crente a lutar contra Satanás, armado com a Palavra – Ef. 6.17
Capacita o crente a falar em momentos difíceis – Mt. 10.17-20; Mc. 13.11; Lc. 12.11,12
Dá consolo e encorajamento – João. 14.17,18,26,27; At. 9.31
Ajuda o crente a orar – At. 4.23,24; Rm. 8.26; Ef. 6.18; Jd. 20
Capacita o crente a adorar – Jo. 4.23,24; At 10.46; Ef 5.18,19; Fp 3.3
entristece-se pelo nosso pecado – Gn 6.3; Ef. 4:30;. Mt.12.31,32
É nosso penhor na redenção final – 2ª Co 1:22; 5:5; Ef: 1:13,14
Faz-nos ansiar pela volta de Cristo – Rm. 8:23; Ap. 22.20
Vivifica o nosso corpo mortal – Rm. 8:11

II – O SEU PAPEL:

Testemunhar e glorificar a Jesus como senhor e salvador – Jo. 16:14
Convencer e converter o mundo do pecado, da justiça e do juízo - Jo. 16:8
Guiar e capacitar o cristão para ter uma vida abundante – Mc. 13:11; Lc. 4:1; Jo. 16:13; At. 4:8; 13:4; 1ª Co. 2:13; 1ªJo. 2:27
Liberar os dons espirituais e ministeriais – Lc. 1:67; At. 2:4; 20:281ªCo. 12:7 a 13; Hb. 2:4
Consolar o cristão – Jo. 14:26; At. 9:31
Testificar com nosso espírito – Rm. 8:15, 16; 1ªCo. 12:3; Hb. 10:25; 29; 1ªJo. 5:7
Selar o cristão com a marca de inviolável – Ef. 1:13
Inspirar para uma qualidade de vida abundante – 2ªPe. 1:21
Trazer revelações de Deus – Lc. 3:22; At. 7:55; 20:23; 21:11
Liberar poder e autoridade espiritual – At. 1:8; Rm. 15:13, 19
Capacitar para anunciar a palavra com ousadia – At. 4:31; 1ªTs. 1:5; 1ªPe. 1:12
Libertar para transformação - Is. 10:27; 32:15; At. 15:28
Orienta nas escolhas – Mc. 12:36; Lc. 2:27; Jo. 7:39; At. 13:2; 16:6; 28:25; Hb. 3:7; 9:8
Traz alegria - Lc. 10:21; Rm. 14:17; 1ªTs. 1:6
Nos santifica – Rm. 15:16; 1ªTs. 5:23
Nos renova – Tt. 3:5
Nos ensina a orar – Rm. 8:26; Jd. 1:20
Nos da sabedoria – Is. 11:2

III – COMO IMERGIR NO ESPÍRITO?
Buscar continuamente – Mt. 7:7
Confiar nas promessas do Senhor – Nm.23:19; Sl. 23:1; Is. 40:31
Jejum e oração – Mt. 17:21; Jl. 1:14; At. 10:32 1ªTs. 5:16
Testemunhando – At. 1:8
Tendo qualidade de vida – Rm. 8:1; Gl. 5:25
Sabendo os propósitos de Deus – Pv. 19:21; Rm. 8:28, 29; 2ªCo. 5:18; Ef. 1:11; 3:11; Fp. 2:14, 15; 3:13, 14; 2ªTm.1:9; Ap. 4:11
Servo da missão – Is. 61: 1 a 11; Mc. 16:15; Mt. 28:19

IV – RESULTADOS DE UMA VIDA COM O ESPÍRITO SANTO:
Cheio de sua presença
Cheio de frutos
Vitória nas lutas
Passamos a reflectir a glória de Deus
Relacionamento intimo com ele
Cheio de: sabedoria, entendimento, poder, temor, paz, alegria, fé, prosperidade, etc.

V – CONCLUSÃO

Saiba escolher quem você quer se tornar. Por meio dos propósitos ou missão, você vive de dentro para fora. Isso significa que quem você é define o que você faz. Sua vida externa reflecte precisamente seus valores, prioridades e princípios
Quanto mais experimentar os propósitos de Deus mais seremos atraídos por ele
Livre-se do peso da mediocridade e coloque-se em pé! Não seja convencional. Recuse-se a ser simples cópia; seja original. Acredite no fato de que foi feito sob medida por Deus para servir a uma função exclusiva neste mundo. Este é o seu verdadeiro lugar.
Suas áreas de interesse, as actividades e buscas que você considera mais agradáveis e atraentes são os melhores indicadores de um talento forte e de um dom. Quando isso acontece o cérebro libera substâncias que promovem satisfação, como um incentivo para continuar nessa área. É um mecanismo de reforço positivo que faz parte do plano perfeito de Deus.
A realização da imersão no Espírito Santo requer um preço, como: abandono da zona de conforto, abando de alguns preconceitos, de paradigmas, de recompensas imediatas, passará por lutas internas e externas, lutas cultural, financeira, relacional, etc.
Você precisa experimentar e viver o melhor de Deus – Rom. 12:2.